A Universidade Estadual de Maringá (UEM) assinou o Pacto Eleições no Caminho da Paz, promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O evento de assinatura do acordo, que ocorreu na tarde desta terça-feira (27), reuniu representantes de diferentes instituições e foi sediado no Auditório dos Conselhos Superiores da UEM.

O Pacto Eleições no Caminho da Paz prevê a realização de ações de combate às fraudes nas cotas de gênero, ao discurso de ódio, à violência e à desinformação no processo eleitoral. As instituições signatárias são convidadas a contribuir com medidas de educação e conscientização do eleitorado.

Além da UEM, firmaram o pacto a Prefeitura Municipal de Maringá (PMM), o Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Maringá (OAB-Maringá), a Escola Judiciária Eleitoral do TRE-PR, o Observatório Legal de Inteligência Artificial, a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), a Mitra Arquidiocesana de Maringá e o Programa Maringá da Paz – Núcleo de Justiça Restaurativa.

Também aderiram ao acordo candidatos aos cargos de prefeito e vereador, partidos políticos, empresas privadas, órgãos de imprensa e membros da sociedade civil.

Presenças

Em representação à UEM, participaram do evento a vice-reitora, Gisele Mendes de Carvalho, a chefe de gabinete da Reitoria, Maria Luísa Furlan Costa, e o procurador-geral, Geovanio Edervaldo Rossato.

A vice-reitora, que assinou o pacto em nome da Universidade, celebrou a adesão da instituição ao acordo. “A UEM não só está sediando a assinatura, a convite do TRE-PR, como também firmou o pacto e está aderindo a este compromisso. O pacto tem por finalidade garantir eleições seguras, honestas, sem práticas de violência de todo o tipo, sem fake news e com a consagração da democracia de maneira plena, ou seja, de forma que possamos exercer o direito ao voto universal, secreto e periódico, como assegurado pela Constituição”, enfatizou.

Também participou do evento o presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson. “A cultura da paz faz parte do ODS 16, da Agenda 2023 da ONU, e tem uma importância doutrinária. As universidades são imprescindíveis para a propagação da cultura da paz, e a UEM, como universidade pública, é o foro adequado para receber essa divulgação, que deve começar nas famílias, nas sociedades, nas universidades e no campo político. Nós esperamos essa conscientização do cidadão e da cidadã”, explicou.